Todas histórias aqui escritas circulam pela internet, normalmente por correio eletrônico, e que aparecem aqui e ali, com alguns detalhes alterados, de tal forma que não é possível determinar se algumas são autênticas ou não. O certo é que, verdadeiras ou não, todas elas emocionam, edificam e, principalmente, deixam uma lição que pode ser de grande ajuda, especialmente em momentos críticos.

23 de janeiro de 2013

Sou tudo e não sou nada


Nos recônditos de mim, 
Os compartimentos secretos do ser que sou. 
Descubro-me inteira, com essência e cor, 
Pois a coragem que me alicerça, 
O vento não levou. 

Os versos ainda dedilham um canto, 
Uma melodia, uma canção... 
Sorvem o néctar das flores 
E o gosto dos amores. 

A alma alada viaja pelo eito das palavras, 
No dorso da poesia. 
E na estrada, agora tão vazia, 
O amor ainda se faz, amainando dores. 

 Trago a sonoridade das cascatas. 
Ainda sou a ave das campinas ao cair da tarde. 
Galopo no caminho da mata densa, 
E me embriago com o cheiro da terra molhada. 
 Sou tudo e não sou nada! 

Genaura Tormin