Todas histórias aqui escritas circulam pela internet, normalmente por correio eletrônico, e que aparecem aqui e ali, com alguns detalhes alterados, de tal forma que não é possível determinar se algumas são autênticas ou não. O certo é que, verdadeiras ou não, todas elas emocionam, edificam e, principalmente, deixam uma lição que pode ser de grande ajuda, especialmente em momentos críticos.

21 de janeiro de 2012

NÓS POESIA! De Bernardino Matos
Fortaleza, 29/12/06

Eu também sou poesia,
sou o canto da saudade,
eu vim na estrela guia,
o elo da divindade.

Deus pôs em nós a semente,
que fez brotar o amor,
que afaga o carente,
alivia sua dor.

Ele me fez poesia,
pra versejar o carinho,
que rima com harmonia,
a ajardina o caminho.

Eu sou a fresta da vida,
a nesga do aconchego,
sou eu quem sopra a ferida,
por quem você tem apego.

Sou a réstia da esperança,
sou a fonte da magia,
sou quem teu olhar alcança,
quando bate a nostalgia.

Sou o canto da sereia,
sou o reflexo da aflição,
quando o coração vagueia,
num momento de paixão.

Eu sou o próprio gemido,
que ecoa no espaço,
por ter um amor perdido,
sou a dor do teu cansaço.

Eu sou teu choro sentido,
que teu coração aperta,
quando um ente querido,
de tua vida deserta.

Sou a lágrima que corre,
no teu semblante amoroso,
sou eu quem sempre socorre,
teu coração sequioso.

Eu sou a tua emoção,
o canto da cotovia,
o vazio da solidão,
eu sou tua poesia.

Sou tua realidade,
os altos e baixos da vida,
teu momento de verdade,
sou tua dor mais doída.

Sou o teu sorriso franco,
o toque do teu feitiço,
o declive do barranco,
eu sou o teu compromisso.

Eu canto a dor, a alegria,
a ilusão, o encanto,
pois eu sendo a poesia,
sou da vida o acalanto.

E, assim, meu universo,
é viver intensamente,
cantando em prosa e verso,
o sentimento da gente.

Eu sou de Deus a profecia,
o eco da eternidade,
eu sou sua poesia,
eu sou a humanidade.

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