Todas histórias aqui escritas circulam pela internet, normalmente por correio eletrônico, e que aparecem aqui e ali, com alguns detalhes alterados, de tal forma que não é possível determinar se algumas são autênticas ou não. O certo é que, verdadeiras ou não, todas elas emocionam, edificam e, principalmente, deixam uma lição que pode ser de grande ajuda, especialmente em momentos críticos.

13 de abril de 2013

Minhas saudades

VELHO, VELHÍSSIMO, SONETO ANÔNIMO. 
(Texto copiado na integra, d’uma revista de 1909) 
 É pouco conhecido pelos poetas portugueses e brasileiro, 
Talvez se consiga conhecer o autor. Quem sabe??

Onde vos ides, minhas saudades?
 Ou porque deixaes de vós ausente?
 Sempre minhas sereis eternamente, 
Por mais que me deixeis, ou que vos vades. 

 Se crueldade buscaes, por crueldades, 
Onde achareis como eu quem vos sustente? 
Se piedade buscaes, quem vos não sente, 
Como vos quererá para piedades?

 Mas que é isto, saudades, que tivestes? 
Com tanta pressa, para mim tornastes? 
Ou é que no caminho vos perdestes?

 Porém, já de mim vos apartastes, 
Tornae-vos outra vez d’onde viestes,
 Porque outras tenho já que me deixastes!


 Nota da revista: Este soneto foi publicado n’uma obra impressa 
Em 1720, não se sabendo já, então, quem fosse o autor.